Como otimizar a gestão de horas extras para diminuir gastos?
A ideia de trabalhar além do horário não soa estranha para muitos funcionários e colaboradores que, diante das demandas cotidianas, precisam de horas adicionais para cumprir suas tarefas. No entanto, a gestão de horas extras deve ser regulada de acordo com os limites da legislação trabalhista e da política interna da empresa.
A prática da hora extra pode ser motivada tanto pelo excesso de trabalho quanto pela chance de aumentar a renda ao final do mês. E é tarefa da empresa estar atenta a ambos os aspectos, já que o trabalho excessivo e além do horário comercial pode motivar reclamações legais. Por outro lado, o funcionário pode forçar situações para trabalhar por mais tempo e cobrar pagamentos adicionais.
Trabalhar fora do horário combinado, descumprindo a política de serviço da empresa, é uma prática a ser evitada porque pode impactar diretamente na balança de custos da empresa. Além de ser um grande sinal de que deve haver algo errado com os processos internos.
Quais as principais motivações das horas extras?
A legislação trabalhista vigente estabelece maior flexibilidade nas negociações entre empresa e funcionário, mas de modo geral a duração normal do trabalho deve ser de 8 horas diárias e, no máximo, 44 horas semanais. A jornada comum de trabalho, porém, pode ser acrescida de horas suplementares, que não deve exceder o total de duas horas, mediante acordo individual ou coletivo entre os funcionários e gestores de uma empresa.
De acordo com a Constituição Federal, a remuneração dos funcionários, em caso de hora extra, deve ser no mínimo 50% superior em comparação à hora normal. E descumprir todas essas determinações pode acarretar grandes prejuízos para a empresa, como gastos com processos trabalhistas, crescimento das taxas de turnover e diminuição da produtividade e engajamento da equipe.
Além de adequar a política de gestão de horas extras da empresa à legislação trabalhista, torna-se essencial fiscalizar o cumprimento de acordos entre gestores e funcionários. Mas qual a melhor forma de otimizar esse controle operacional?
Controlar as horas extras trabalhadas na empresa é fundamental na busca por aumentar a produtividade, preservar a saúde dos funcionários e diminuir a quantidade de gastos adicionais com a equipe.
É possível apontar as causas das horas extras?
As horas extras trabalhadas podem até significar aumento da produtividade e da produção no curto prazo. Mas, na verdade, logo apresentam seus reflexos mais cruéis, como problemas trabalhistas, falta de motivação da equipe e falhas nos processos internos da empresa.
Em primeiro lugar, é importante verificar se o acúmulo do trabalho em algum ponto ocorreu por alguma falha de processos. Imaginemos que um setor da empresa sempre exija um empenho extra de tempo para deixar o ambiente devidamente limpo e higienizado. Um sistema de gestão de pessoas eficaz mostrará esse problema e o responsável poderá verificar se a ocorrência se dá por excesso de trabalho, materiais de limpeza inadequados ou pela inabilidade do colaborador, tomando as medidas necessárias para sanar o problema. Como podemos notar, esse tipo de acompanhamento é fundamental para extrair o melhor dos colaboradores durante o horário de trabalho regular.
O despreparo, seja com os processos empresariais ou do próprio profissional, a falta de planejamento dos processos e a própria montagem da equipe influenciam na adoção das horas extras ao período regular de trabalho, o que implica uma gestão empresarial complexa e atenta para prevenir eventuais complicações.
Como melhorar a gestão de horas extras?
Desde que a busca por qualidade de vida e uma rotina mais sustentável dentro do ambiente de trabalho se tornou pauta nas empresas, fazer a gestão de horas extras trouxe benefícios ao negócio, seja na formação de uma equipe mais motivada ou no aprimoramento das rotinas de trabalho internas.
Um cuidado mais atento com essa questão também fez as empresas se voltarem para o orçamento. Uma gestão de horas extras eficiente também acaba poupando gastos adicionais que oneram a folha salarial.
A adoção de tecnologias para auxiliar a gestão e o controle operacional tanto de processos quanto de pessoas vem modificando completamente o panorama das empresas. Soluções planejadas na forma de software, hoje em dia, permitem um controle rigoroso da produção da equipe, monitorando a produção, conduta e aproveitamento durante as horas de trabalho.
Uma plataforma completa e única para a gestão de todas as questões de gestão de pessoas, como o sistema VPL da Lobtec, permite maior controle e assertividade na tomada de decisões em relação à equipe. Lembre-se: as horas extras devem ser exceção e não regra dentro de uma organização.
O suporte automatizado para gestão operacional e de pessoas facilita não só o controle de horas extras como o acompanhamento de toda a cadeia produtiva da empresa. Venha conhecer os serviços da Lobtec!
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Veja 5 práticas para diminuir o turnover na sua empresa
Turnover é um índice que calcula a rotatividade dos funcionários e colaboradores. Ou seja, refere-se ao cálculo entre a relação de profissionais que deixa uma empresa e o contingente que chega para substituí-los.
Atualmente, é considerado por gestores e líderes como um dos indicadores mais importantes não só para o setor de RH, mas para toda a companhia. A taxa de turnover é um dos principais indicadores da saúde da sua organização.
Logo, diminuir as taxas de turnover se tornou uma busca constante na maior parte das organizações. Uma empresa com alto índice de rotatividade tem um aumento considerável dos gastos, uma vez que o nível de demissões elevado, bem como a admissão de novos profissionais, acaba gerando diversos ônus ao orçamento da empresa – além de afetar a produtividade e qualidade de trabalhos prestados.
Turnover entre funcionários de vigilância, portaria e limpeza
Demissões e contratações são movimentos frequentes em qualquer organização. Contudo, quando passa a acontecer em índices elevados, exige atenção por parte da empresa. Além de gerar custos para a organização, essa movimentação também pode ser prejudicial do ponto de vista da mão de obra: em muitos casos, a organização acaba perdendo profissionais qualificados e precisará investir tempo e dinheiro na capacitação de novos colaboradores.
No que se refere aos setores de vigilância, portaria e limpeza, determinantes para a segurança patrimonial e manutenção das organizações, o vácuo criado entre a demissão de profissionais e a admissão de novos precisa ser trabalhado para ser o mínimo possível. Isso porque se tratam de posições estratégicas na empresa e que precisam estar em pleno funcionamento a todo o tempo.
Já pensou deixar seu cliente suscetível às ameaças por conta da falta de vigilância em determinado posto? Ou comprometer a rotina de limpeza e organização de uma empresa que conta com seus serviços por falta de mão de obra? Para evitar situações extremas como essa, é fundamental medir os índices de turnover periodicamente.
Principais causas
São tantas as causas que podem provocar a saída de um profissional do quadro de funcionários que fica até difícil de enumerar. Mas, em primeiro lugar, é essencial ter clareza da divisão dessas causas.
Elas podem ser controláveis (resolvidas mediante interesse da administração, como o descontentamento pelos baixos salários); semi controláveis (dependem do esforço de duas ou mais partes para serem resolvidas, não apenas da empresa, como por exemplo maus hábitos dos colaboradores) ou incontroláveis (aspectos que não podem ser modificados nem pela empresa nem pelo funcionário, como o caso de doenças ou de mudança de endereço para muito longe).
Abaixo, vamos listar as principais causas de turnover que estão presentes nas empresas:
- Melhores propostas da concorrência pelos profissionais;
- Insatisfação da equipe com as atividades desenvolvidas na empresa;
- Salários inadequados;
- Conflitos interpessoais, seja com os líderes ou companheiros de equipe;
- Insatisfação com a gestão empresarial;
- Maus hábitos por parte do profissional ou colaborador.
As consequências de uma grande rotatividade
As consequências do turnover refletem diretamente na produção, no ambiente empresarial como um todo e nos relacionamentos entre as pessoas, sendo uma variável de extrema importância para a gestão empresarial. Também gera custos para a empresa por conta de gastos com processo seletivo, treinamento, parada de alguns processo até ter novo funcionário apto a exercer a rotina, etc.
Como diminuir o índice?
Controlar as taxas de rotatividade entre funcionários é essencial e, por isso, listamos abaixo algumas medidas que podem ajudar você a controlar esse índice na sua empresa:
- Qualificar o processo seletivo e contratar da maneira correta;
- Criar uma política de benefícios atrativa para os funcionários;
- Oferecer condições mais atraentes (como, por exemplo, uma jornada de trabalho flexível);
- Pensar em estratégias para manter os colaboradores motivados e engajados;
- Dar ao profissional a possibilidade de construir um plano de carreira;
- Incentivar a melhoria dos processos.
Conte com a ajuda de profissionais especializados!
O suporte de ferramentas especializadas, que controlem a jornada de trabalho e acompanhem o desenvolvimento do profissional, possibilitando a criação de treinamento e outras opções que motivem o colaborador, pode ser fundamental para melhorar os índices de rotatividade.
Uma solução personalizada, no caso, pode tornar a gestão de contratos da empresa mais eficiente, beneficiando todos os funcionários e diminuindo o turnover.
Prezar pela manutenção da equipe é fundamental para preservar a qualidade do serviço, garantindo fidelização dos clientes que terceirizam mão de obra na área de segurança e limpeza, e minimizar gastos com polêmicas trabalhistas que possam onerar o orçamento e comprometer a lucratividade da empresa.
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Quais os benefícios de otimizar a escala de trabalho?
Organizar a escala de trabalho da equipe, entre todas as tarefas que demandam atenção, é uma das funções essenciais de um bom gestor. Diante de um mercado competitivo e das inúmeras exigências impostas às empresas, seja em termos de legislação ou produção, é ideal otimizar a jornada de trabalho prezando pela produtividade, mas sem deixar de cuidar do bem-estar dos funcionários.
A jornada de trabalho refere-se ao número de horas que o funcionário ou colaborador está disponível para trabalhar, sendo necessário que o acordo entre o empregador e o empregado seja legitimado de forma clara para evitar eventuais desavenças. A escala de trabalho varia conforme as necessidades do empregador, as demandas do serviço e as determinações estabelecidas pela legislação e pelo sindicato das categorias.
Em se tratando de serviços de vigilância, portaria e limpeza, que são fundamentais para a manutenção da estrutura da empresa, torna-se fundamental o cumprimento da escala de trabalho de forma rigorosa, o que evita que postos fiquem descobertos, que o monitoramento cesse por algum instante, colocando em risco o patrimônio da empresa e que o ambiente esteja devidamente organizado para garantir a necessária higiene.
Como definir uma escala de trabalho?
Antes de organizar a escala de trabalho propriamente dita é preciso ter clareza das premissas de trabalho. Quantas equipes a empresa possui? Há necessidade de trabalhar em horários diferentes? Qual a disponibilidade dos funcionários diante do planejamento da empresa?
Perguntas como essas devem ser respondidas para embasar melhor a criação de uma escala de trabalho eficiente. Além de se atentar às necessidades da empresa, variável conforme cada organização, é preciso lembrar sempre dos limites estabelecidos pela legislação trabalhista.
De acordo com a lei, entre uma jornada e outra é preciso de um período mínimo de 11 horas de descanso. Todo o trabalhador, por razões legais, tem direito a um descanso semanal de no mínimo 24 horas consecutivas. Esse período deve coincidir com o domingo pelo menos uma vez a cada sete semanas.
Outra determinação que influencia completamente na organização da escala de trabalho é a pausa obrigatória de no mínimo uma hora e no máximo duas após 6 horas consecutivas de expediente. O desafio da gestão consiste em alinhar as necessidades da empresa dentro dos limites estabelecidos pela legislação.
Quais os tipos de escala de trabalho?
Abaixo, vamos pontuar alguns tipos de escala de trabalho que são mais comuns nas empresas. Vale reforçar que não existe uma regra predefinida para uma melhor otimização da jornada de trabalho. Tudo depende da necessidade e das possibilidades da empresa.
Escala 5×1
A cada cinco dias trabalhados, o colaborador tem um dia de folga. Dessa forma, trabalha-se 6 dias na semana e é necessário folgar um dia, com carga horária diária de 7h20min. A folga, no entanto, pode cair em qualquer dia da semana, independente de ser fim de semana ou feriado.
Escala 5×2
A cada cinco dias trabalhados, dois dias de folga – que podem ou não ser consecutivos. Nessa escala, a carga diária é de 8h48min, totalizando as 44 horas semanais que a legislação trabalhista impõe como limite. Nessa escala, a hora trabalhada em domingos e feriados deve ser cobrada de forma dobrada pelo empregador.
Escala 6×1
A cada 6 dias trabalhados o colaborador deve ter um dia de folga. Diferentemente dos homens, que devem folgar um domingo a cada 7 semanas consecutivas, as mulheres têm direito a folgar a cada 15 dias no domingo. Para ambos, as 44 horas semanais jamais deverão ser ultrapassadas.
Escala 12×36
A cada 12 horas trabalhadas o colaborador tem direito a 36 horas de descanso. Esse tipo de escala normalmente está relacionado às áreas da saúde cujas atividades não podem ser interrompidas e, geralmente, são interligadas por plantões que atravessam a madrugada até o raiar do dia.
Escala 24×48
A cada 24 horas trabalhadas o funcionário tem direito a 48 horas para descansar. Escalas 24×48 são comumente realizadas por cobradores de pedágio e alguns setores de polícia. Cabe lembrar a grande dificuldade desse sistema, em que o trabalhador é submetido a um grande período consecutivo de prestação de serviço.
Prezar pelo bom planejamento da escala de trabalho garante que os profissionais mantenham a qualidade de vida e o bem-estar, para se manterem engajados e produtivos em prol da empresa. Isso também garante um melhor desempenho dos colaboradores, o que resulta na satisfação de quem utiliza os serviços e, consequentemente, em bons resultados para a empresa.
Contudo, acompanhar a escala de vários funcionários, especialmente quando atuam em outras empresas, pode ser um processo complexo e passível de equívocos. Para facilitar o acompanhamento e garantir o cumprimento da legislação, evitando problemas com a legislação trabalhista, é importante contar com soluções especializadas para auxiliar na gestão da jornada de trabalho, como as oferecidas pela Lobtec. Conheça nossas soluções para gestão de pessoal e facilite sua rotina.
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